top of page

A “Maldição do Faraó” - A Múmia, 2017.

  • Carol Stussi
  • 3 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura


A Múmia está de volta, mas agora será estrelado por ninguém menos que Tom Cruise. Achou pouco? Então segura essa: o roteiro ficou por conta de Jon Spaihts, famoso atualmente pelo filme Doutor Estranho. O teaser, liberado oficialmente no dia 1 de dezembro, nos dá pequenas dicas do reboot que vem por aí. A história se passa nos dias atuais e tem como diretriz o despertar de uma antiga rainha egípcia.


O que devemos esperar do filme? Provavelmente muita ação. Mesmo porque o papel principal vai ser interpretado por Tom Cruise, muito famoso pela franquia Missão Impossível e muitos outros filmes do gênero. Outros nomes também compõe essa equipe de renome, como Russell Crowe de Gladiador e Sofia Boutella de Star Trek. Para quem assistiu Doutor Estranho, podemos esperar do roteirista uma história bem dinâmica, assim como um enredo que nos dará medo.


Ter medo do desconhecido, medo de confirmar convicções ou de ter certeza de que nada é como imaginamos é algo completamente natural. Sócrates já dizia: “Só sei que nada sei”. Daí partimos para a reflexão sobre a incompreensão da concretude de nossos pensamentos. As múmias e o medo fazem parte dessa mística que envolve a Antiguidade. Basta nos lembrarmos das lendas e histórias de maldições que rondavam os sarcófagos dos Faraós. Hoje sabemos que essas lendas estão pautadas em crendices e na falta de conhecimentos sobre processos químicos e reações causadas pela ação do tempo nessas câmaras mortuárias. Podemos citar uma dessa lendas, a “Maldição do Faraó”.


A “Maldição do Faraó”? Está de sacanagem? Não. Você talvez já tenha ouvido falar do “Faraó Menino”, Tutancâmon, filho do Faraó Akhenaton. Não conhece? Então vou te contar o caso. O Rei Tut, como ficou conhecido, morreu em 1327 a.C. e em 1922 sua tumba foi revelada, ou seja, descoberta. Mas tal descoberta não foi fácil. Durante as escavações, acidentes foram acontecendo e por coincidência ou não, as paredes possuíam os seguintes dizeres: “morrerá aquele que perturbar o sono eterno do faraó”. Dito e feito. Os trabalhadores que estavam nas escavações começaram a morrer misteriosamente. Foi uma coisa horrível para a época, porém, tudo foi esclarecido depois. Algumas pessoas haviam respirado fungos e gases que se encontravam em grande concentração dentro da pirâmide. Ufa! Foi um alívio para todos. Contudo, as lendas perduraram.


Dessa forma, pode ter certeza que os ingredientes estão sob medida. Todo filme de Múmia sempre é bem-vindo. Eu adoro e meus alunos ainda mais. Medo, misticismo, caos, ação e tecnologia são alguns dos ingredientes que podemos esperar para esse reboot de A Múmia. Previsto para 2017 e com a participação de velhos conhecidos, ele tem tudo para fazer a terra tremer. O que aguça a minha curiosidade é justamente o último quesito, ou seja, como será abordada a tecnologia do século XXI, uma vez que grande parte dos filmes sobre múmias estavam ambientados em períodos em que a tecnologia nem de longe se assemelhava a dos tempos atuais. Então vamos aguardar o despertar, a ressurreição dos mortos.


Carol Stussi

Comments


Follow us
  • Facebook Basic Black
Posts recentes
bottom of page