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Orange is the New Black, o que esperar?



Sexta-feira chega ao catálogo da Netflix a quinta temporada de uma de suas séries de maior sucesso, Orange Is The New Black (OITNB). Após um final de temporada repleto de emoções, a ansiedade toma conta do meu ser.


Pra quem não se lembra, a temporada passada girou em torno da privatização da prisão de Litchfield. Junto à nova gestão, novos funcionários passaram a compor o quadro efetivo, entre eles, agentes prisionais com metodologias altamente questionáveis. A superlotação vai trazendo à tona o pior das detentas e cria cada vez mais rupturas, gangues e conflitos. Uma das razões que faz com que OITNB tenha um público cativo é seu modo de abordar as diferenças. Na penitenciária temos contato com pessoas de diferentes etnias, religiões, gêneros, orientações e isso levanta discussões das mais diversas. Pra quem acha que somente prisões brasileiras têm problemas, está enganado. Vemos uma queda brusca na qualidade de vida das presidiárias, o que torna cada vez mais improvável a reinserção delas na sociedade.


Nos últimos episódios da quarta temporada temos uma série de conflitos entre detentas e guardas. E um deles termina com a morte de uma das principais personagens da série, Poussey (Samira Wiley). Chorei horrores nesse episódio. Logo quando ela estava feliz com Soso (Kimiko Glenn)… Tristezas à parte, era realmente importante dar uma “chacoalhada” na série, que vinha de uma terceira temporada nada marcante.


A season finale mostra o início de uma rebelião no presídio e termina com algo marcante. Dascha (Dayanara Diaz) fica em posse de uma arma de fogo e aponta para um dos guardas, com todas as outras detentas em volta gritando para que ela atire.


A primeira pergunta para a quinta temporada é se Dascha vai ou não atirar? Sua mãe foi libertada há pouco tempo e tinha a alertado sobre se afastar de problemas na prisão, para não adiar assim sua saída. Mas, aparentemente, isso será uma tarefa árdua para jovem. Segundo as recentes informações da Netflix, toda a quinta temporada se passará em 72 horas, ou seja, essa rebelião promete gerar uma série de desdobramentos.


E quanto as protagonistas da série, Piper (Taylor Schilling) e Alex (Laura Prepon)? O que esperar? Ao longo da quarta temporada, Piper ficou envolvida em seu negócio de calcinhas e Alex estava entretida tentando se ver livre da perseguição de Kubra (Eyas Younis), o traficante para o qual trabalhava. Foi interessante assistir como a prisão é capaz de corromper. A Piper de agora, não é a mesma da primeira temporada. Uma realidade comum em todos os sistemas prisionais. Vale destacar, que a quarta temporada não deu destaque para as protagonistas como um casal. As duas se entenderam, mas já nos últimos episódios. Dessa forma, no quesito romance, a temporada deixou um pouco a desejar. Entretanto, ao que tudo indica, os novos episódios trarão as duas mais unidas do que nunca e promete cenas quentes. Existem boatos de que Laura Prepon não estará presente na sexta temporada, devido sua gravidez. Se isso ocorrer, existe a possibilidade de algo acontecer nessa temporada para justificar sua saída. Estou na torcida para que seja apenas um boato, já que Alex é muito mais cativante do que a bipolar Piper.


Nos resta agora aguardar as poucas horas que restam para darmos início a maratona. Em breve, comento sobre o que achei da nova temporada.


Thalita Amaral

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