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5 motivos para assistir Gilmore Girls.



É bem possível que você já tenha ouvido falar a respeito da tão badalada série Gilmore Girls, seja você maior ou menor de 25 anos. Mas quais seriam os motivos para o sucesso de uma série que tem como simples premissa a relação de uma mãe e uma filha que moram numa cidadezinha do interior do estado de Connecticut, nos Estados Unidos? É nesse top 5 que pretendo abordar as respostas para essa pergunta.


Vale ressaltar que nos anos 2000, quando o programa teve início, eu tinha dois anos a menos do que a personagem Rory Gilmore e me identificava tremendamente com ela. Tenho uma carinho especial por essa série apesar de só ter terminado de assistir as sete temporadas regulares e o Revival criado pela Netflix a menos de uma semana. Mas vamos ao top 5.


1º Motivo: A relação entre mãe e filha, respectivamente Lorelai Gilmore, interpretada pela talentosíssima Lauren Grahan, e Rory Gilmore (Alexis Bledel).


Lorelai era uma adolescente rica de uma família tradicional que engravida aos 16 anos do namorado. Cansada do ambiente sufocante e das brigas constantes com os pais, a adolescente sai de casa com a filha bebê, Rory, e muda-se para a pequena cidade de Stars Hollow onde arruma um emprego de camareira em um hotel da região. Mãe e filha possuem um relacionamento sincero e amoroso que faz inveja a muitos. Quantos não sonharam em ter um relacionamento tão franco entre mães e filhas após assistirem essa série? Rory e Lorelai brigam ocasionalmente, mas mostram que com diálogo, amor e compreensão, tudo, ou quase tudo, se resolve. Uma relação encantadora de se ver.


2º Motivo: A cidade exótica de Stars Hollow e seus moradores.


A pequena cidadezinha do interior é um ponto turístico do estado de Connecticut. Em vista disso, vários festivais e eventos são organizados por seu excêntrico prefeito Taylor Doose (Michael Winters) em reuniões memoráveis e caóticas no salão de dança da Sra. Patty (Liz Torres). Outros personagens dessa pequena cidade precisam ser lembrados, uma vez que todos se destacam de alguma forma por seus comportamentos estranhos e, ao mesmo tempo, hilários. Temos Luke (Scott Patterson), o dono ranzinza de um restaurante, onde as garotas Gilmore tomam seus cafés matinais. Ele mostra também um interesse a mais na mãe, Lorelai.

Temos também a melhor amiga de Lorelai, Sookie (hoje a famosa atriz Melissa McCarthy) uma cozinheira de mão cheia e de grande coração que protagoniza cenas divertidíssimas com seu colega de trabalho Michel (Yanic Truesdale).


3º Motivo: O roteiro.


Se tem uma coisa que Gilmore Girls nos ensina, e ensina bem, é que uma série não precisa de cenas mirabolantes ou reviravoltas em cima de reviravoltas para garantir a qualidade do programa e prender seu público. Seus episódios contam com diálogos engraçados, dinâmicos e afiados que fazem parte da maioria da série e que nos prende a atenção do começo ao fim. Mérito principalmente da criadora Amy Sherman-Palladino.


4º Motivo: Richard (Edward Herrmann, falecido em 2014) e Emily Gilmore (Kelly Bishop), os pais e avós de Lorelai e Rory.


Primeiro é necessário destacar e aplaudir a atuação desses dois experientes atores que dão vida aos personagens. Começamos a série sentindo indiferença e apoiando incondicionalmente a atitude de Lorelai ao se afastar dos dois. Ao longo da série, vamos nos encantando com essa dupla e passamos a duvidar e a contestar Lorelai por afastar os pais de sua vida e de sua filha.


5º Motivo: O Revival que a Netflix criou após 10 anos do fim da série.


Para começar esse tópico é preciso esclarecer que a criadora da série, Amy Sherman-Palladino teve um desentendimento com a emissora que transmitia o programa e se afastou da sétima e última temporada. Resultado: tal temporada é, a meu ver, a mais fraca e acaba distorcendo um pouco a personalidade de alguns personagens. Em vista disso, nesse revival intitulado como “Gilmore Girls, um ano para recordar”, vemos o verdadeiro desfecho idealizado pela autora da série, o especial é dividido em quatro episódios que retratam cada um, uma estação do ano diferente. A criadora finalmente termina a série com as quatro palavras que sempre sonhou, palavras essas que sacodem as estruturas de quem está assistindo.


Para finalizar, o Revival é bem realizado, ao ponto de o final dado ser aquele que não apresenta necessidade urgente de continuação, ao mesmo tempo em que abre espaço para tal possibilidade. Mas isso já fica por conta da Netflix.

Fernanda Garcia

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