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A Rainha do rock, Queen. Do rock à ópera.

  • Carol Stussi
  • 4 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura


No dia 24 de novembro completaram-se 25 anos da morte de Fred Mercury. Para quem não o conhece, ou nem mesmo existia nessa época, ou assim como eu era jovem demais para prestar atenção, ele era o dono dos vocais da banda Queen. Eles eram como a “rainha” do rock britânico e do mundo. Não me leve a mal pelo termo, mas é a própria tradução do seu nome. Aliás, uma ótima e assertiva escolha. A banda seria um estrondo e eterna. Hoje minha homenagem é ao Queen.


Queen era uma banda de rock incomum para a década de 1970. E foi em 1975 que eles deram um passo ousado, justamente em seu 4º álbum. A banda optou por introduzir em suas composições nada menos que a ópera. Com uma mistura muito incomum de sons, guitarras distorcidas, hard rock, heavy metal e ópera, eles lançaram o que seria seu passaporte definitivo para a história da música mundial. A Night at the Opera foi o nome dado ao álbum com cerca de 43 minutos de muita música. Um disco eclético que criou a sonoridade que seria a cara da banda. Imagine vocais fazendo coros, guitarras quebrando a cadência com seus sons distorcidos e solos, piano fazendo a marcação da rítmica e do nada assumindo a direção da música, além de uma bateria bem definida, esse era o Queen. Uma atitude inusitada e uma bomba para a época, cujo perfeccionismo era elevado ao extremo.


Como dizia o próprio Fred Mercury, foi num surto de criatividade que resolveram montar esse álbum. Gravaram todos os instrumentos separados, sem o uso de sintetizadores e levaram tudo para a edição final. Lá fizeram uma obra-prima que custou para a EMI cerca de 40 mil libras, um dos custos mais altos da história. Só pra se ter uma ideia da grandiosidade do feito, a música Bhoemian Rhapsody levou quase um mês para ser finalizada.


Sua consagração mundial seria confirmada no ano de 1985 em apenas 20 minutos. Apesar de já serem famosos, foi no Live Aid que o grupo mostraria que podia ser grandioso com pouco. O Live Aid foi um show beneficente realizado em Londres e na Filadélfia, simultaneamente transmitido para o mundo via 14 satélites. Foram feitas várias apresentações e cada uma delas com duração de 20 minutos, visando arrecadar dinheiro para ajudar na erradicação da fome no norte da África. O Queen fez uma apresentação memorável e receberia por isso o título de melhor show ao vivo de todos os tempos. Eles começaram com uma das minhas canções preferidas. Fred Mercury sentou-se ao piano e começou a cantar Bhoemian Rhapsody. Em seguida ele deixou o piano e correu para o microfone, pegou o pedestal e fez sua performance, com uma multidão o acompanhando. O coro era pulsante e sua performance particular. Fez a multidão ir à loucura. O público o acompanhava como se ele fosse um maestro das massas.


Queen, a eterna rainha do rock. Fred Mercury, o vocal que eternizou uma banda, com uma voz forte e estilo particular. Tão particular que até hoje está entre as bandas mais queridas do rock. Eterna e atemporal. Ele era um showman, tudo que um vocalista precisa ser, um cantor nato, um ator em cena. Como ele mesmo dizia: "Sempre sorrindo, mesmo quando era preciso fingir felicidade". Obrigada, Queen. Obrigada, Fred Mercury, sua voz ecoou e ecoa nos quatro cantos do mundo.


Carol Stussi

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