Lançamento da semana: Rogue One - um presente para os fãs.
- Thalita Amaral
- 18 de dez. de 2016
- 2 min de leitura

Rogue One: Uma História Star Wars é um spin-off da Disney que mostra os acontecimentos posteriores ao episódio III da saga, a Vingança dos Sith. Para quem não se recorda, ao fim do episódio III, temos Anakin Skywalker passando para o lado sombrio da força e se tornando o poderoso Darth Vader. O contexto histórico é, portanto, uma República Galáctica enfraquecida, o Império Galáctico, com Darth Vader, se expandindo e uma Aliança Rebelde tentando conter a todo custo a tirania imperial.
O enredo tem como protagonista novamente uma mulher, repetindo a tendência de Star Wars: O Despertar da Força. Felicity Jones, famosa pelo filme A Teoria de Tudo, interpreta a jovem Jyn Erso. Ainda criança, ela vê sua família ser destruída pelo Império, uma vez que seu pai é peça chave para construção de uma poderosa força bélica, a Estrela da Morte. A menina é então criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker) um extremista da Aliança Rebelde. Mesmo sendo treinada por ele, a jovem não se envolve na causa rebelde, até que uma mensagem recebida de seu pai muda sua postura. Jyn se une à Aliança Rebelde, em especial ao capitão Cassian Andor (Diego Luna), em busca de recuperar os planos de construção da Estrela da Morte, a fim de destruí-la.
As atuações conseguem cativar. Existe entrosamento e coesão por parte do elenco. Além disso, o filme apresenta, como já é de costume da franquia, cenários maravilhosos. Todavia, vale a pena frisar que esses são especiais. Após alguns episódios filmados em planetas com terrenos tipicamente desérticos, Rogue One nos presenteia com territórios diferenciados, inclusive com praias que dão um aspecto especial às batalhas.
O toque de humor novamente fica por conta de um robô. K2-SO, o robô imperial reprogramado por Cassian, é o responsável por tirar várias risadas do público e acaba por repetir o feito de BB-8 (Star Wars: O Despertar da Força) e dos eternos C-3PO e R2-D2, que têm inclusive uma breve aparição nesse filme.
Rogue One nos agracia ainda com a aparição do personagem mais marcante de toda franquia: Darth Vader. O vilão mostra a que veio. Apesar de a aparição ser discreta, ela é marcante. Aquela respiração nos faz arrepiar, e observar o “dançar” do sabre de luz, bem como todo seu poder, consegue causar comoção até em quem não é fã.
Pontuando o que deixou a desejar, que foi muito pouco, acredito que talvez explorar um pouco mais o envolvimento de Jyn e Cassian poderia ter rendido boas cenas. É sempre bom, sobretudo para o público feminino, ser mais incisivo quando há possibilidade de inserir um romance na trama.
É muito nostálgico observar todas aquelas naves e uniformes tão fiéis a todos os episódios já filmados. A trama consegue te prender, há aventura a todo momento e o longa tem duração adequada. O final traz uma série de surpresas que te deixarão de queixo caído e mais ansiosos ainda por novos filmes da saga. Rogue One é sem dúvida um presente aos fãs!
Nota: 9,0- vale a pena conferir no cinema.
Thalita Amaral
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