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"Pai do Pac-Man", Masaya Nakamura morre aos 91 anos.

  • Carol Stussi
  • 5 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Masaya Nakamura será sempre lembrado por uma geração enorme de fãs de videogames ao redor do mundo. Fundador em 1955 de uma companhia pela qual daria vida, a Namco, pioneira dos videogames no Japão, ele é conhecido por muitos como o "Pai do Pac-Man". Conselheiro sênior da companhia Bandai Namco Holdings, faleceu no dia 22 de Janeiro de 2017, aos 91 anos. A causa da morte não foi divulgada.


O que fica é o legado e as histórias. Posso dizer que, para mim, o que fica são as lembranças que o jogo Pac-Man me proporcionou. Confesso que desconhecia a história de Masaya Nakamura, mas a nota de seu falecimento me chamou a atenção e saí em busca de informações sobre ele e o jogo. Para minha surpresa, o jogo chegou a entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o game mais bem-sucedido do mundo.


Pac-Man ou para muitos Come-come é um jogo muito bom e desafiador. Eu passava horas jogando-o e é bem simples, basicamente comer e fugir dos inimigos. O jogo de arcade, foi lançado no Brasil em 22 de maio de 1980. Criado por Toru Iwatani, o jogo Pac-Man foi uma febre. Inicialmente, o objetivo de Toru era criar um jogo que pudesse de alguma forma atrair o público feminino. O seu conceito visual partiu do símbolo japonês que representa a boca. Repleto de labirintos, inimigos e uma variedade de plataformas, o nosso amiguinho amarelo fez a alegria de uma geração enorme de crianças.


Para você compreender o fenômeno que foi o Pac-Man e os fliperamas na década de 1980, basta assistir ao filme Pixels (2015). Mas não assista sozinho, chame o seu pai ou a sua mãe, pois eles, com certeza, ficarão “malucos”. Uma nítida homenagem ao universo dos games clássicos. A cena do Pac-Man em Nova Iorque engolindo tudo é antológica. De duas, uma, ou seus pais vão amar as referências e os personagens introduzidos, assim como eu, ou odiarão os atores por estragarem a magnífica ideia que traz o filme.


Masaya Nakamura pode não ser realmente o "Pai do Pac-Man", mas definitivamente é o cara. Idealizar uma companhia e dar o maior ponta pé para a popularização dos videogames no mundo é um feito e tanto. Seu pioneirismo fez crianças como eu passarem horas e mais horas em frente ao fliperama. Para aqueles que nasceram na década de 1980, somos todos muito gratos a Namco por existir. Obrigada Masaya Nakamura!


Carol Stussi


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