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Kong: A Ilha da Caveira.



Domingo foi dia de “maratonar” filmes. Comecei com Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, 2017). A história desse monstro, deus, rei ou mito, como achar melhor denominar, teve sua origem em 1933 e ainda gera produções de grande orçamento. Após um desastroso filme sobre a criatura, King Kong (2005), o autor John Gatins coloca a história de volta aos trilhos e nos entrega um filme com uma abordagem diferenciada, o que abre portas para inúmeras possibilidades.


Produzido pela Legendary em parceria com a Warner, o sucesso de bilheteria de Kong é justificado. Pra começar a seleção do elenco foi impecável. Tom Hiddleston, conhecido pela sua interpretação do famoso antagonista Loki (Thor, 2011), interpreta o Capitão James, rastreador da missão. Brie Larson, vencedora do Oscar de melhor atriz por O quarto de Jack (2015) e futura Capitã Marvel, encarna a fotógrafa Mason Weaver, enquanto Samuel L. Jackson, esse dispensa apresentações, interpreta Preston Packard.


Kong: A Ilha da Caveira conta a história de uma equipe de cientistas que consegue financiamento e apoio militar para uma missão exploratória em uma ilha no sul do Pacífico nunca vista ou visitada pelo homem. Lá, eles descobrem que a evolução seguiu de forma diferente e que seres incomuns e incrivelmente poderosos habitam a ilha, entre eles, Kong.


Algo que caracteriza o filme é o período no qual se passa. Como pano de fundo temos os Estados Unidos pós-guerra do Vietnã, com aquele gostinho amargo da derrota. Inclusive a fotografia retrô dá um tom especial às cenas. O longa tem um ritmo bastante objetivo. Logo no começo já vemos Kong. E assim que os cientistas e militares chegam à ilha, o grande encontro acontece entre homem e fera. Para mim, isso deu total dinâmica ao filme. Afinal, se todos já sabem como é o Kong, não há necessidade de enrolação para trazê-lo à tona. Esse foi inclusive um dos erros do filme de 2005, que apresentou três horas e 21 minutos de duração, que poderiam ter sido facilmente reduzidos para duas horas.


No decorrer da trama conhecemos a lenda por trás da existência daquelas criaturas. Achei muito legal a ilha não se tratar apenas do Kong e apresentar inúmeros outros seres diferenciados, já que o isolamento geográfico permitiu uma formação de espécies peculiar, uma Especiação, cientificamente falando. Kong surge como um deus protetor que por competição impede que outros seres emerjam.


A mocinha da vez não é uma donzela em perigo, como a interpretada por Naomi Watts em 2005. Dessa vez, a personagem de Brie Larson é uma mulher destemida, que já viveu em meio à realidade de guerras e que tem uma conexão bem mais plausível com a criatura.


O final do filme surpreende e tira o nosso fôlego. A cena pós créditos já nos dá margem a uma próxima possibilidade. A junção de duas grandes histórias. James e Mason são alertados sobre a existência de outras criaturas, que estariam em busca de tomar de volta o que é delas, o domínio do planeta. Nas imagens vemos o contorno do temível e marcante Godzilla. Preparem-se, pois o duelo entre Kong e Godzilla tem estreia prevista para 2020.


Enquanto isso, aguardamos ansiosamente. Dou 9,0!



Thalita Amaral

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